CONVERSANDO COM AKIHITO HIRA!
Além dos super elogios do público presente no desfile, conseguimos uma entrevista com o simpático e talentoso Akihito!
IESB: Faça um breve relato de sua trajetória.
AKIHITO HIRA: Eu sou formado em Ciências da Computação e inclusive até hoje eu trabalho com Ciências da Comneputação. Cheguei em Brasília em 2000, cinco anos depois comecei a cursar moda mas não conclui o curso. Eu sempre gostei de moda, sempre acompanhei desfiles e gostava de ver meu pai bem vestido, por isso optei por moda masculina. Após trancar a faculdade, resolvi arriscar o CFW de Novos Talentos do ano passado. Fui selecionado e desfilei, pela primeira vez na história dos Novos Talentos, uma coleção masculina. Foi bem bacana e desde então estou produzindo moda masculina em Brasília.
IESB: Seu primeiro desfile em Novos Talentos do CFW foi um dos mais comentados na época. Fale um pouco mais sobre isso.
AKIHITO HIRA: Teve uma repercussão muito boa mesmo, e foi tão boa que teve três compradores internacionais interessados na minha coleção, mas com a crise mundial no final do ano passado optamos por não dar prosseguimento nessa negociação. Este ano estamos com uma expectativa maior de concretizarmos isso.
IESB: Qual é o tema da sua coleção Primavera/Verão-2009/2010?.
AKIHITO HIRA: Minha coleção foi inspirada na metamorfose dos insetos, ela se chama “Metamorphus”. E eu falo justamente dessa metáfora do inseto que rompe a carapaça e se transforma num ser alado. Então eu tento transpor isso para o guarda-roupa masculino, que é um novo homem que está surgindo, com uma nova proposta, inclusive na questão de tecidos. Eu utilizo além dos tecidos de alfaiataria como gabardine e tricoline, tecidos nada comuns no guarda-roupa masculino como organza e gazar. Eu abuso um pouco da transparência e da volumetria nas peças. Essa é uma coleção mais voltada para o público de vanguarda, uma coleção mais contemporânea, mais arrojada e que eu espero que o pessoal goste.
IESB: O que você acha que será tendência na moda masculina deste verão?
AKIHITO HIRA: Eu vejo a moda masculina menos sazonal do que a moda feminina, que é bem mais efêmera, então em termo de tendência, a masculina fica muito mais tempo de coleção a coleção. Eu acho que ainda vai continuar a questão da calça mais sequinha, do paletó mais sequinho. O homem, principalmente brasileiro, agora que está começando a entender esta proposta da roupa mais certinha no corpo. O sarouel ainda está em alta e deve continuar mais algum tempo.
IESB: Qual peça da coleção é considerada coringa pra você?
AKIHITO HIRA: Tem uma peça em especial que eu sou apaixonado, é um paletó do lado avesso, em que o forro é costurado do lado de fora. Eu trabalho muito a questão da desconstrução das peças.
IESB: Que dica você daria aos estudantes de moda.
AKIHITO HIRA: Antes de mais nada as pessoas devem ter humildade. Precisam correr atrás sim, fazer o melhor, mas sem esquecer as questões éticas e a humildade.
O ''homem-inseto'' de Akihito Hira
OS ALUNOS DO IESB NO CAPITAL!
Eliana Murargy
A primeira coleção apresentada pelo IESB foi a “Capulana”, da designer Eliana Murargy, que buscou inspiração no tecido africano Capulana, muito rico em cores e estampas incrivelmente inspiradoras. No desfile, porem via-se muito branco e peças bem estruturadas, cobertas do tecido africano apenas em detalhes que quebravam a monotonia do branco.
Em sequência, os modelos exibiam macacões de seda na cor champagne, muito soltos e fluidos. Mas detalhes desse tecido se misturavam com saias drapeadas, cintos e capuz e bolsos de jaquetas. A extremidade entre a leveza de branco, e o chamativo colorido do capulana transformou-se em harmonia pura.
Maria Nazaré Coelho, Tayná Pireneus e Joyce Muriel
A segunda coleção foi inspirada na geometria dos arranjos encontrados nos cartazes usados para disseminar ideais comunistas na Russia. As alunas Maria Nazaré Coelho, Tayná Pireneus e Joyce Muriel foram responsáveis pela simetria e formas geométricas presentes nos macacões e nas golas altas de cores evidentemente separadas por meio de tiras de tecido, botões e sobreposições.
Ana Carolina Ferreira
“Andarilhos da Floresta” foi o nome da coleção da Ana Carolina Ferreira. Com muito verde, e amarelo, como num safári, as roupas eram todas estilizadas, desde o cos das calças masculinas até os vestidos transparentes e sensuais de plissados em musseline, muitos babados e boleros do mesmo tecido que repousavam em cima. As cores eram sempre suaves, mas não deixavam de lado a idéia de floresta em momento algum. A coleção conseguiu atingir a proposta fantasiosa de fadas caminhando pela floresta.
Ana Paula Alcantara
“Cinema Noir” de Ana Paula Alcantara, arrancou suspiros do publico com a leveza e suavidade do seu primeiro look composto por um vestido curto, cinza de mangas compridas e com muito movimento e fluidez. Peças igualmente leves também foram usadas em modelos masculinos sem tirar a presença ou masculinidade da composição. Durante o seu desfile foi vista muita transparência harmoniosa, calças capri masculinas e bocas-de-cino femininas, adicionando um pouco ao toque retro, suspensórios apareciam ocasionalmente. Fechando a sua coleção, mais suspiros com um lindo tomara-que-caia bege leve e um cardigã do mesmo tecido, com a cintura bem marcada.
Maria Paula Azevedo
Maria Paula Azevedo inspira-se no filme “Everything is illuminated”, que narra a historia de um garoto americano na Ucrânia, em contato com uma bela natureza colorida. Com bom humor, a estilista leva a passarela shorts masculinos curtos, saias masculinas em tons claros e blazers femininos, numa espécie de inversões de papéis, e fazendo referencia a extravagância do mundo das Drag queens, com muita transparência e cores fortes e vivas. No encerramento, balões em formato de corações voaram pela passarela entre as mãos de casais héteros e gays, simbolizando que toda forma de amor é válida.
João Santoro
Ao som da banda feminina alternativa de Nova York, Yeah Yeah Yeahs, João Santoro apresentou a coleção “Zero”, fazendo referencia a primeira faixa do álbum da banda. Num estilo elegante e cheio de atitude o desfile começou com um vestido drapeado e ombros marcados na jaqueta que repousava sobre ele, em seguida saias e vestidos estampados e arquitetônicos coloriram a sala de desfiles. Calças capri e cintura alta também marcaram presença, numa mistura de cores como o vinho, preto e cinza.
Cooperativa: Astradasm conta com o apoio do Banco do Brasil!
Teresinha Silva: Astradasm é uma cooperativa de catadores de papel, que trabalha com papel reciclado e folha de bananeira. A cooperativa já existe há mais de 10 anos e conta com 300 pessoas integradas trabalhando com reciclagem e artesanato. Há também outros projetos a serem realizados e temos o apoio do Banco do Brasil.
ALGUNS DESFILES DA QUARTA NOITE DO CFW
A coleção da “Se essa roupa fosse minha” trouxe tecidos fluidos, como tricoline e seda, as saias e shorts são volumosos mas os ombros são estruturados. As cores são variadas, como preto, azul e vermelho, mas são desbotadas. A única estampa utilizada foi o tie-dye.
Sann Marcuccy
O verão de San Marcuccy é elegante, com o nome de “A Imperatriz”, a coleção de 41 looks, entre femininos e masculino, apresenta cores sóbrias, modelagem impecável e tecidos tecnológicos. As roupas são de modelagem reta, uma exceção neste verão, onde quase todas as marcas apresentaram uma modelagem ampla. Outra inovação nesta coleção foi um novo tecido sintético que permite a transpiração do corpo.
Eliel Sallustiano
O desfile de Eliel não tinha tema, mas teve uma característica marcante, vestidos curtos e sensuais. As cores utilizadas foram o preto e o branco e apesar dos vestidos seguirem um “padrão”, possuíam modelagens bem distintas, alguns eram drapeados, em outros foi empregada a técnica da moulage.
O blog terá mais novidades amanhã!
ENTREVISTA COM ALEXANDRE MATOS - DIRETOR DE ESTILO DA PATACHOU
IESB: Fale um pouco sobre sua trajetória.
ALEXANDRE: A minha história começou, não por acaso, porque eu sempre trabalhei com moda, antes com produção de moda, depois como modelo, recebi um convite de uma agência para trabalhar em Milão, me apaixonei por pela cidade e acabei ficando por lá, trabalhando. Tive a oportunidade de cursar moda no Instituto Marangoni, mas no decorrer do curso me debandei mais para o lado artístico, mais tarde participei de uma seleção e fui escolhido para trabalhar com Gianfranco Ferré, quando voltei para o Brasil fui convidado para trabalhar como diretor de estilo da Patachou, onde estou trabalhando há três anos.
IESB: Qual o tema desta coleção?
ALEXANDRE: Duas palavras que definem esta coleção são “compossible”, o composto entre a pessoa e a roupa e contraponto, contraponto entre matérias-primas, o moderno e o primitivo, como a utilização de tecidos tecnológicos e rústicos como o linho. Esta coleção é completamente despretensiosa, e ao mesmo tempo sofisticada e elegante. Para mim a palavra-chave de hoje não é nem o “minimal’, mas uma sofisticação natural, “clean”, uma coisa boa de se ver e gostosa de usar.
IESB: As pessoas cada vez mais primam pelo conforto, já que na maioria das vezes elas saem de manhã e voltam somente à noite e precisam estar sempre bem vestidas. O que você tem a dizer sobre isso?
ALEXANDRE: O conforto de uma roupa está num bom acabamento, numa boa matéria-prima, num belo corte. Você não precisa criar monumentos para criar uma belíssima roupa ou se destacar dentro do mercado.
IESB: Como você definiria o público-alvo da Patachou?
ALEXANDRE: Na minha concepção eu tenho um ponto avantajado porque eu amo as mulheres, eu gosto das mulheres. A mulher Patachou é feminina, elegante, sem deixar de ser sexy. A mulher, quanto mais independente, mais feminina ela fica e a Patachou contribui para isso.
IESB: Que dica você daria aos estudantes de moda que pretendem seguir uma carreira como a sua?
ALEXANDRE: Muita persistência e paciência. Não se desiludir com certos aspectos e procurar passar por diversas áreas dentro da moda até descobrir o que mais gosta. A indústria da moda é muito vasta, e quando alguém faz uma escola de moda pensando na glória de ser estilista, eu não sei mas... eu não sou nada sem minha modelista, sem meu assistente, eu trabalho com minha equipe.
CONVERSANDO COM A ESTILISTA CAMILA PRADO!
CAMILA: O tema da coleção foi “pool party” (festa na piscina). Como meu público é jovem, e é bem comum, aqui em Brasília, essas festas em casa, com piscina. Eu pretendia representar Brasília sem usar a arquitetura, mas acabou que no final saíram peças estruturadas com referências de arquitetura.
IESB: Na sua opinião o que vai ser tendência nesse verão ?
CAMILA: Não sigo muito as tendências mas acredito que a silhueta alta e cores como o laranja e o azul vão ser fortes referências para o verão.
IESB : Quais as peças coringas da sua coleção ?
CAMILA: Gosto muito da calça preta com quadradinhos laranjas e do vestido bordado com estampa de piscina.
IESB: Com quais tecidos que você trabalhou?
CAMILA :Trabalhei muito com algodão, linhão, sarja, tricoline e principalmente o atoalhado que tem tudo a ver com piscina.
Moda na Teoria e Prática: uma experiência de imersão na Capital Fashion Week
Marco Antonio Vieira
Coordenador do curso de Design de Moda do IESB.
A partir de uma iniciativa inovadora o curso de Moda do IESB dá a seus alunos desde o primeiro semestre a oportunidade de criar um Blog para a CFW.
À primeira vista, a proposta trouxe espanto aos alunos recém-chegados, pois se julgavam inexperientes para a responsabilidade. No entanto, no desenrolar do primeiro dia do evento, o “clima fashion” tomou conta do ambiente de produção.
Líderes incentivando os contatos, que por sua vez acionavam os captadores de informação e de imagem até que as notícias chegavam aos redatores e, finalmente, eram postadas pelos editores. Começar já neste clima permite uma aprendizagem integrada. Tanto no sentido de teoria e prática juntas quanto no sentido do trabalho coletivo, resultado da integração entre os alunos. “O IESB não fez eu me sentir caloura porque já estou incluída”, afirma Thaiane de Sousa, aluna do primeiro semestre.
Portanto, nós alunos, agradecemos aos professores e à instituição por nos permitir criar uma linguagem própria sobre a moda e nos ajudar na formação de profissionais para o mundo!
APRESENTAMOS A ALTERMODERNA: CLARISSE GARCIA
A designer apresentou “Manifesto altermoderno – Pós modernismo está morto”, inspirada no cubismo órfico de Sonia Delaunay, uma exaltação da cor e movimentos futuristas.
Clarice abriu o desfile com looks escuros que se desenvolveram para as cores vivas como rosa pink e azul anil. As peças apresentaram costuras sobrepostas, drapeados, peças de alfaiataria em terninho e boleros, peças com zippers atravessados e novas formas de se fechar os casacos; os cordões serviram para quebrar a seriedade.
Andrea Aquino, estilista da Lei Básica conversa sobre a marca!
Grupo 9 : De qual cidade brasileira é a marca Lei Básica?
Andrea Aquino: É uma confecção capixaba, Espírito Santo – ES.
Grupo 9: Qual foi a inspiração da sua coleção para o verão 2010?
Andrea Aquino: O slogan é “Take Your Time”, faça seu tempo. É uma coleção que tem o conceito de mais amor, gentileza, conceitos que as pessoas tem que passar umas pras outras pra acabar com a seriedade, a grosseria. Cada um faz o seu tempo, cada um decide como vai aproveitar seu tempo. As pessoas não tem que usar suas roupas pensando se estão na moda ou não. Você vai vestir uma roupa porque quer, porque está bem com você. As estampas da coleção foram inspiradas na arte de rua, então, elas são, ao mesmo, tempo coloridas e escuras.
Grupo 9: E os turbantes, como entraram na coleção?
Andrea Aquino: Busquei resgatar um elemento étnico. Ao mesmo tempo, ele dá um tom de seriedade. É como se as pessoas estivessem dentro de uma metrópole, fazendo o seu dia-a-dia.
Grupo 9: Qual sua opinião sobre a moda de Brasília? E sobre o CFW?
Andrea Aquino: É minha primeira vez aqui. Achei o evento muito bonito, muito bem organizado.
Grupo 9: Você acha que Brasília pode competir com os eventos do Rio de Janeiro e São Paulo?
Andrea Aquino: Não conheço muito a moda de Brasília. Mas toda moda feita com seriedade, deixa de ser regional e passa a ser nacional. As pessoas tem que encarar como um mercado bom de trabalho, se capacitar e aí sim podem evoluir nacionalmente.
Grupo 9: Em quais cidades podemos encontrar a marca Lei Básica?
Andrea Aquino: A Lei Básica tem vendas no Brasil todo, não sei se já está exportando.
MAURÍCIO MEDEIROS
LEI BÁSICA: MAIS AMOR, POR FAVOR!
MAIS UM EXEMPLO DE INCLUSÃO SOCIAL! TALENTOS DO BRASIL!
Parabéns pela iniciativa!
PATACHOU APOSTA NOS CLÁSSICOS!
O PÚBLICO MOSTRA QUE OUSAR É POSSÍVEL!
Paetês, tachas, tecidos metalizados...aposte no glamour do metal para brilhar no próximo verão. Os metalizados, inclusive os paetês, andam perdendo o status de “noitada” e saem para passear de dia pelas ruas, para isso “quebre” a formalidade do brilho misturando-o com peças mais informais, como, por exemplo, tênis ou jeans desgastado.
Água da Ilha – A África para dentro da sala de desfile
A coleção ‘’Glamazon’’, trouxe como forte tendência o estilo étnico africano para o verão 2010. A apresentação da coleção foi simplesmente ‘’Fantástica’’! Desde o inicio a ambientação proporcionou ao público presente os “ares africanos” que propunha a coleção!
Os tons terra, creme, coral, branco, cinzas metalizados, tons de vermelho, predominaram, e ainda os azuis piscina e turquesa. Com estampas que lembravam pele de animais, pinturas corporais africanas e desenhos étnicos, a marca conseguiu levar um pedaço da áfrica para o Capital Fashion Week. As formas foram leves e sensuais, muitos babados, balonês, ombros à mostra, amarrações, saruel (peça que continua forte na próxima estação), e tecidos leves.
Confiram abaixo as fotos de Micael Magalhães!
SANN MARCUCCI fala sobre tendência de cores e estampa para a próxima estação
Formado em moda pela Faculdade SENAC, de São Paulo, tem peças comercializadas na França, onde também já expôs no Salão prêt-à-porter e no Festival de Cinema de Cannes.
No Brasil, assinou a criação do uniforme de gala dos Correios. A competência de seu trabalho lhe rendeu convite para ser consultor de moda da UNB (Universidade de Brasília)!
Durante um intervalo entre um desfile e outro Sann Tiago Marcucci - que desfila sua coleção de primavera/verão 2010 no sábado (15/12) - foi abordado e falou um pouco sobre tendências em cores e estampas para a próxima estação:
‘’A sobriedade está dominando o mercado nacional e internacional. Muitos tons pastéis e nude... Até mesmo nas coleções que estão sendo apresentadas aqui no Capital, essa é a grande tendência... Muita cor, mas cores lisas, pouquíssimas estampas!’’
DEPUTADO RODRIGO ROLLEMBERG DIZ QUE MODA É INCLUSÃO SOCIAL!
Opiniões sobre o CFW! Confiram!
Grupo 9: O que vocês estão achando dessa edição do CFW?
Garotas: O evento está progredindo, esta edição está melhor do que as outras. A organização está melhor, o público está mais bonito.
Grupo 9: Qual a inspiração do look de vocês para virem para cá?
Garotas: Procuramos um look mais fashion, por isso a opção pelo preto, que é básico e elegante ao mesmo tempo, transparece mais seriedade.
Grupo 9: Qual o desfile que vocês mais gostaram?
Garotas: Concretamente Brasília. Porque a coleção apresentou exatamente aquilo que o conceito pretendia. As peças apresentadas são parecidas com Brasília, com os looks que as pessoas de Brasília usam em seu cotidiano. Brasília possui pessoas de todos os estados do país, cada uma com um estilo diferente. Mas a coleção da Concretamente Brasília traduz o que se vê nas ruas da cidade.
Grupo 9: Qual tipo de pessoa freqüentam o CFW?
Garotas: São pessoas que gostam e se interessam por moda. Aqui elas podem usar e abusar dos seus looks sem serem discriminadas.
Grupo 9: Você é modelo profissional?
Tânia Kalil: Eu nunca fui modelo de desfile, eu era modelo fotográfica. Quando a proprietária da marca me convidou para desfilar, a princípio, hesitei, mas, depois, aceitei. A proprietária me convidou por achar que sou a cara da marca, simpática e bonita. Já fui convidada pra desfilar na próxima edição novamente.
Grupo 9: O que você achou da marca 2 Tempos?
CONCRETAMENTE BRASÍLIA FAZ SUCESSO NA ESTREIA!
Estreando no CFW a marca Concretamente Brasília é formada por um grupo de artesãs locais. Elas apresentaram um desfile simples, porém muito sofisticado.
A marca mostrou peças como casaquinhos, vestidos e saias de cintura alta delicadamente bordadas; com uma equilibrada combinação de cores entre vermelho, marrom, verde, azul marinho e branco.
O look foi finalizado com sapatos estilo boneca, flores artesanais nos cabelos soltos, e colares coloridos.
Damos as boas vindas a Concretamente Brasília! Tudo indica que será um enorme sucesso!!! Talentos elas tem de sobra!
Lilica e Tigor
Muitas cores se misturaram, conjuntinhos da linha ‘ Atelier ’ lisos, de cores claras e metalizadas deram um ar mais sofisticado para a coleção, porém sem esquecer da espontaneidade e vida da juventude, com os laços e faixas de cabelo coloridas e enfeitadas com pedrarias que sempre acompanhavam os looks harmoniosamente.
Os looks para meninos seguiram mais ou menos a mesma linha, misturando camisas pólo, bermudas e calças jeans em looks modernos e despojados com muitas sobreposições. Acessórios como bonés e bolsas transpassadas sempre acompanhavam os modelos. As crianças foram um show a parte!
DONA FLORINDA... ESTAMPAS EXPLOSIVAS!
PROPOSTA CONCEITUAL DE SANDRA LIMA
As modelos usavam roupas pretas compostas de shorts de cintura alta bem estruturados e desfilaram uma variação de golas de espuma cor da pele. O “uniforme” simples, com ausência de salto alto foi uma maneira encontrada por Sandra para realçar as “golas” de cores claras. Proposta interessante, mas faltou o público no desfile.
2 TEMPOS!
SETEMARES! ALEGRIA NA PASSARELA!
Para as mulheres, muitas roupas esportivas e confortáveis. Dentre os tecidos utilizados encontra-se a malha, o algodão a sarja e o jeans.Na cartela de cores o que predominou foi o roxo, o rosa, o turquesa, o branco e o coral. As estampas os motivos florais e listrados traziam um grande diferencial.
POKO PANO POR PAOLA ROBBA
SUSTENTABILIDADE POR ROMILDO NASCIMENTO!
Em entrevista com o estilista Romildo Nascimento sua nova coleção “Auto Reinterpretação” apresentada no CFW 2009, ele comenta que o processo criativo foi diferente, partiu da idéia de reunir vários amigos de diferentes profissões não relacionadas a moda para criá-la. Após esse processo ele as recriou.
CORES E ESTRUTURAS
ENTREVISTA COM O ESTILISTA
Iesb: Quando o senhor começou a trabalhar com moda?
TENDÊNCIAS QUE APARECEM NO CFW
TNG
MODA SOLIDÁRIA! GRANDE EXEMPLO DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA!
A grife Moda Solidária surgiu com a proposta de gerar trabalho e renda, iniciativa do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da UnB e da Secretaria de Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia. Além do objetivo nobre, a marca apresenta uma coleção com sobra de estilo, conforto e feminilidade.
O desfile começou com variações de bege, passando para o azul e cinza, finalizando com o preto - que tem sido mais aceito do que nunca nas coleções de verão.
O que se viu na passarela foi um trabalho minucioso no tricô com bordados em bolsas e acessórios. As maxibolsas e os mega colares coloridos encontraram a passarela e trouxeram ao CFW os tons areia, violeta, dourado e oceano, mostrando ao público o resultado de toda dedicação dos empenhados no projeto.